09 dezembro, 2010

Casamento




"Nosso casamento é a prova cabal de Deus de que o bem no mundo é maior e mais forte do que mal e de tudo aquilo que a gente possa temer."
(do marido)

14 outubro, 2010

#esperança

Rev. Elben chega de cabelo cortado.

Eu: Você está bonito Reve!
Ele: Ah, vocês estão querendo me animar na minha velhice...
Eu: O sr. é que nos anima na sua velhice...

Há esperança!

A guerra


As vezes fico observando essas guerras da vida. Como as da carne contra o espírito, da preguiça contra o esforço, da alegria contra a tristeza etc. Hoje vou opinar sobre a guerra entre o bom e o mau humor. Na verdade minha opinião cabe a qualquer uma das guerras mencionadas acima e as outras do mesmo gênero.

Tem dias que o mau humor parte pra cima do bom com um a força descomunal. O bom até tenta, grita, esperneia... mas a cena é como a de um pitbull e um pinscher, ou melhor de um cachorro com uma galinha: pena para todo lado. Me parece injusto. Por que tanta força de um lado? Dá vontade de dizer: "Ah mau humor, vai brigar com alguém do seu tamanho"

Alguém do seu tamanho... a questão está justamente aí. Perder para o mau me faz perceber que o bom anda meio franzino, fraco. Nem sempre a razão é esta, é verdade. Por vezes o mau vence por causa da circunstância, do dia ou da bendita (pra não dizer outra coisa) dor de cabeça. Mas é preciso ficar atento: alimentar o bom é importante, faz com que ele cresça e tenha chances contra o mau/pitbull. Ele pode, pelo menos, matá-lo engasgado.

15 setembro, 2010

Outra frase


A alegria é maior quando a união é firmada em Cristo e quando, como servos fiéis, nos regozijamos por seu senhorio e bondade.

31 agosto, 2010

Frase de um dia desses...

Tento fazer com que minha honestidade não ultrapasse a barreira da educação mas também não fique atrás da linha da covardia e da indiferença.

27 agosto, 2010

por aí





ando sem coragem, meio envergonhada...
quem sabe dia desses volto por aqui acreditando que, mesmo sendo aprendiz, tenho coisas boas a declarar...

* Foto: Meus pés registrados pela Liz

04 junho, 2010

Ore como você orou pelo Samuel

Um dos valores mais importantes da Editora Ultimato é a amizade. Entre a equipe, compartilha-se as notícias uns dos outros, as alegrias, as novidades, mas também as tristezas e as dificuldades. Foi com grande temor que recebemos, há algumas semanas, a notícia de que Samuel tinha um grave problema no pulmão. A preocupação veio logo depois da alegria do nascimento dele, o segundo filho da nossa colega de trabalho Romilda. Aproveitamos todos os momentos de oração em equipe para, juntos, rogarmos a Deus que livrasse o pequeno Samuel. Nossas orações foram atendidas, o quadro foi revertido e Samuel foi pra casa depois de três longas e dolorosas semanas.

Como por aqui também se compartilha as alegrias, recebemos na segunda-feira, 31/05, a visita de Samuel e Romilda aqui na editora. Eles vieram compartilhar a bênção no primeiro dia de oração pelas crianças em situação de risco. Isto não foi uma coincidência. Romilda foi convidada para contar quão importante foram as orações por Samuel e sua família naqueles dias desesperadores (palavras dela). A equipe foi então desafiada: “Ore como você orou por Samuel”.

A Editora Ultimato participa há oito anos do Mutirão Mundial de Oração pelas crianças e adolescentes em situação de risco. Este ano resolvemos orar pelo tema durante uma semana, aproveitando nossos momentos de oração nos intervalos do café. Os pedidos foram afixados em todas as portas da editora, uma forma de deixar a equipe atenta aos temas desta 15ª edição do MMO.

Mas afinal, por que orar como oramos pelo Samuel? Porque o Samuel era um de nós, filho de uma querida colega de trabalho. Porque o risco do perigo e da morte chegou muito perto e por isso oramos com muita fé e afinco. Porque muitas vezes oramos por crianças e adolescentes que sofrem como se eles fossem apenas figurantes desta vida, mas não é assim, o sofrimento é real, o risco é real. São crianças como Samuel que precisam das nossas orações, com toda a fé que for possível.

Encerramos o nosso mutirão no dia 04/06, orando em duplas no nosso jardim de oração.

(Texto escrito para publicação no blog da Editora Ultimato)

29 março, 2010

Quando o sofrimento torna-se estéril

Enquanto caminho pelos meus vinte e poucos anos, olho admirada aqueles que já estão caminhando “há mais tempo que eu” (já andei dizendo isso por aqui, eu sei!). É que permaneço convicta de que aprender com a experiência dos outros é algo importante para nosso crescimento. Uma das coisas que tenho percebido neste caminho é a maneira como as pessoas encaram e vivenciam seus sofrimentos.

Quando me deparava com pessoas felizes, dispostas e bem-resolvidas eu tinha a ingênua impressão de que elas não sofriam, ou pelo menos não passavam por crises significativas. Aos poucos fui percebendo que todas elas enfrentavam sim dificuldades, e boa parte delas eram mesmo grandes. E aí, passadas as visões heróicas, pude enxergar a humanidade de cada um, sua interessante forma de superação e, especialmente, aprendizado em relação aos dilemas e sofrimentos.

Mas vi também o oposto. Percebi pessoas que realmente passaram por problemas difíceis e grandes sofrimentos na vida. Mas que, por diversos motivos, se fixaram (ao que parece de forma definitiva) em suas dores. A princípio, ao ouvi-las lamentando é inevitável sentir uma grande compaixão por causa de toda aquela dor, mas depois de algum tempo a compaixão tem outro motivo: dói perceber que todo aquele sofrimento se tornou estéril.

Estéril por que no fim de tantas palavras repetidas por tanto tempo não há nenhuma mudança, aprendizado ou guinada no caminho. A vivência de tantas coisas se tornou apenas a razão para mais amargura e insatisfação. E assim, um sofrimento real se perde em discursos vazios e sem fim.

Sei que não posso medir o alcance ou o estrago que o sofrimento pode causar a alguém, não tenho esta pretensão. Mas ao olhar pra mim mesma e para outros exemplos, consigo crer que um novo olhar em relação ao sofrimento é possível e que se não resolvermos caminhar ficaremos perdidos nas palavras, palavras que já nem comovem mais e que não frutificam.

Que Deus tenha misericórdia de mim e me faça ter em meu sofrimento a possibilidade de colher frutos para uma vida mais saudável, pela graça Dele.

10 fevereiro, 2010

A alegria do autoconhecimento

Hoje me percebi entusiasmada com as possibilidades que o autoconhecimento me proporciona. É incrível como a observação da sua própria rotina pode revelar coisas impressionantes. Há dias, como hoje, em que fico animada em me conhecer mais, em sentir que me conheço, pelo menos razoavelmente bem. É bem verdade que há dias em que é péssimo enxergar as verdades que isto traz, mas vou deixar esta parte pra outro texto. Hoje quero falar do auto como uma coisa boa de se viver.

Certa vez, ao conversar com uma amiga já quarentona e cheia de vida, ouvi que sua mãe, esta já com mais de 75, incentivava que as filhas tentassem ao máximo se autoconhecer. E essa dica veio desde que elas eram bem novas. A sábia matriarca dizia que se autoconhecer as ajudaria a lidar com os altos e baixos do humor e da vida, ajudaria até na bendita TPM que atormenta a tantas mulheres. Ele, o autoconhecimento, ajudou a doce matriarca a lidar com um incômoda doença durante muitos anos de sua vida. Esse relato me marcou muito e me incentivou, ainda mais, a encontrar e descobrir detalhes em mim que me ajudariam a caminhar.

Digo tudo isso em meio a um sentimento de paz interessante. Há um mês tenho passado por insônias recorrentes que me deixam extremamente agitada (e sonolenta no dia seguinte) e também "re-encontrei" uma alergia antiga, de fundo emocional, que traz coceiras perturbadoras. Mas, ainda assim, sinto-me tranquila e firme em meus passos. Sinto verdadeiramente que isto, pelo menos em boa parte, é fruto de saber quem realmente sou, das minhas fraquezas, das minhas tendências e da certeza de que terei que serenamente lidar com tudo isto. Nem sempre dá certo, é verdade, mas consigo prosseguir...ah, e isto é uma vitória!

Não quero defender uma postura "em-si-mesmada" da vida, e muito menos uma atitude de autosuficiência. Pelo contrário, quanto mais me conheço, mais vejo o quanto dependo da graça de Deus para poder olhar pra minha alma e ainda assim não desistir. Ainda que o autoconhecimento me traga certa estabilidade e alegria, não é nele, mas sim em Deus que ancoro minhas mãos pra voltar a me equilibrar e caminhar depois de passos trôpegos.

Sou grata a Deus que continua a me ensinar através das coisas corriqueiras da vida e que me ajuda, não sei como, a me alegrar quando mergulho no meu ser e descubro como e quem realmente sou, e assim poder observar a vida com mais clareza e, quem sabe, simplicidade.

01 fevereiro, 2010

Faxina de novo!


Faxina também é vida



Tenho percebido ultimamente o quanto Deus tem me ensinado através das coisas corriqueiras da vida. Esses dias foi a vez de aprender coisas importantes com uma faxina.

O Rev. Elben diretor geral da Editora Ultimato e redator da revista, se encheu de coragem e permitiu que uma parte da equipe Ultimato desbravasse seu escritório e realizasse uma faxina histórica.

Ele precisou ter mesmo muita coragem para permitir que nós limpássemos e selecionássemos o que deveria ser jogado fora. Percebi o quanto isso era ousado quando uma de suas filhas me disse: “os papéis são a vida dele”.

Me encantei com essa capacidade de se “encher de vida” prestes a completar 80 anos. Isso é admirável! Quantas vezes postegamos as coisas porque pensamos ser tarde demais, ou porque não vale a pena recomeçar “a esta altura do campeonato”. Pois com ele é diferente, ainda há planejamento, expectativas e muitas coisas a se viver. Quanta vitalidade!

Confesso que esta abundância de vida é algo que me encanta. É um legado que recebo dos “velhinhos da minha vida” (entre eles incluo minha vó Nilsa) com muita alegria. É por isso que não concordo muito com afirmações do tipo “eles tem a mente jovem” ou “eles não são velhos, ainda são jovens”, acho que não se trata disso. Eles são o que são, tem a idade que tem, mas com uma disposição e coragem diferenciada. É bem verdade que os jovens podem até possuir uma vitalidade natural de sua idade, mas de nada adianta se esta não vier acompanhada de uma postura sensata diante da vida.

Mais uma lição aprendida (pelo menos eu espero): a abundância de vida não está, de maneira alguma, ligada à faixa etária à qual pertenço, mas sim à disposição de vivenciar a graça de Deus em todos os aspectos da vida.

Bendita velhice que abençoa e se deixa abençoar!

26 janeiro, 2010

Faxina Histórica

Precisamos admitir, é preciso ter coragem para encarar uma faxina de verdade, seja interior ou exterior. Pois há alguns dias o rev. Elben diretor geral da Editora Ultimato e redator da revista, se encheu de coragem e permitiu que uma parte da equipe Ultimato desbravasse seu escritório e realizasse uma faxina histórica.

Em seu escritório havia cerca de 7.000 livros, 50 bíblias de várias versões, centenas de revistas e pilhas intermináveis de papéis que incluíam manuscritos de livros já publicados, lembranças pessoais e de viagens, cartas e bilhetes escritos há vários anos (como a enviada a Zilda Arns em 2001), e-mails impressos, dentre outras coisas. Todos os livros e bíblias foram preservados, mas muitos papéis precisaram ir para o lixo.

Foram sete dias de intenso trabalho. Lenira, secretária do rev. Elben, chefiou uma equipe de sete pessoas que se revezaram neste tempo. A maior dificuldade, sem dúvida, era ter certeza de que o que estávamos jogando fora era ou não importante. Ouvíamos a todo instante as palavras dele: “Estou consciente de que há tesouros indo embora nestes sacos, mas preciso assumir este risco”.

Foi uma faxina histórica pois, além de muitos papéis preciosos que precisavam ser organizados, tratava-se uma permissão voluntária de um senhor apaixonado por seus papéis, mas um pouco incomodado pelo excesso, que precisou fazer um enorme esforço para se despedir deles. Ao longo da faxina ouvíamos comentários como “deixem pelo menos minhas bíblias”, “vocês vão querer me jogar fora também?”, o que tornava nossa tarefa divertida, mas também de grande responsabilidade.

Assim, mais de vinte sacos de lixo e muitas caixas cheias de papéis depois, um excelente resultado: um escritório limpo e organizado e um octogenário (talvez oitentão seja mais apropriado) saudoso pelas preciosidades certamente perdidas, mas feliz e aliviado, afinal, por mais que planejasse, ele não conseguiria “dar uma olhadinha” em tantos papéis.

Ao final da faxina, ele convidou toda a equipe de trabalho da editora para apreciar o feito e nos revelou que este (a organização dos papéis) era um de seus objetivos para 2010. Objetivo cumprido! O rev. Elben começou bem as comemorações de 80 anos de vida abundante. Viva a faxina!