09 novembro, 2009

Reflexão no salmo 1.1

Ensina-me a andar conforme o caminho traçado por Ti. Que eu não tome atalhos que são propostos por minha época e por homens da minha época. Que eu seja sóbria e pouco influenciável... pouco influenciável pelo mal, mas totalmente influenciada por Suas verdades. Que haja em mim a verdadeira prosperidade, aquela que traz sentido a uma existência vazia, aquela que é pautada em teus princípios e nesta era. E que a maior evidência de tudo isto seja uma vida absolutamente rendida a Ti e nada mais.

Amém!

04 novembro, 2009

Eternidade




Já chorei muito nessa vida. As vezes tenho a sensação de que choro muito por motivos corriqueiros e pouco por motivos notáveis. Isso faz com que me emocione com uma borboleta azul, mas permaneça quase inabalável em um velório. A verdade é que chorar me faz bem, quase sempre. Alivia o cansaço, dissipa um pouco a dor, externaliza minha alegria.

Quero falar aqui do meu último chôro. Sentada no carro enquanto o Marquinhos dirigia fiquei calada, o que é raro. Eu sentia naquele momento um misto de dor, saudade e alegria... não pude me conter. As lágrimas desciam pelo rosto e eu não sabia se as continha ou se me permitia aquele momento de chôro tão sincero.

Eu havia acabado de sair da casa da Tia Ruth, uma casa que me abrigou nos meus melhores e piores momentos em Caratinga. Lá fui acolhida (e esta palavra resume bem o que vivi ali) como filha e como irmã. Estávamos ali pra um encontro, que pra mim era como um evento - eencontrar minha família adotiva e minhas melhores amigas!

Durou pouco tempo, afinal, eu passaria ali uma eternidade. Por vezes sentia tudo aquilo intensamente, por vezes, me sentia expectadora de um presente que já não é mais tão presente.

E então, precisei me despedir. Dizer "até logo" (que não é tão logo assim) a pessoas que tanto amo. Foi aí que entrei no carro, que veio o silêncio e finalmente as lágrimas. Lágrimas significativas que não me deixam esquecer o quanto amo cada um desses amigos.

O carro não parou, nós não podíamos parar ou voltar... essa é a metáfora da vida, ela continua. Mas tenho comigo mesma um compomisso: vou perseverar para que meus poucos, mas sinceros, laços de amizade permaneçam. No que depender de mim, isso sim durará uma eternidade.

Nota:

Os amigos:
Camila - a irmanzona! ouvido, colo e apoio incondicional para todos os meus desabafos;
Flaviane - diversão garantida! autora das minhas piadas preferidas;
Juliana - nossa manhosa preferida! companhia indispensável;
Micheli - nunca vai! mas sempre está lá...a gente não consegue esquecer dela;
Tamara - meu lado B! 24 horas de convívio podem acabar com uma amizade, no nosso caso... fez ficar eterna.

*Tia Ruth - QUERIDA!!! Como é querida...
*Humberto - o irmão chato! Vive tentando me fazer acreditar que não gosta de mim. Mas eu nunca acredito!

PS: Chorei de novo ao escrever...